segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Mostra Pedagógica

Os alunos da Educação Infantil à 8ª série de nossa escola, com direcionamento dos professores, apresentaram, na sexta-feira, dia 11/11/11, os trabalhos da Mostra Pedagógica.
O objetivo do evento é mostrar os trabalhos desenvolvidos e o desempenho dos alunos em sala de aula, utilizando os saberes, dos quais já se apropriaram.
A mostra trouxe vários temas: Cadeia Alimentar, Cultura afro-brasileira, Origem de Roma, Dominó, Vulcão, Resgatando Cantigas de Roda, entre outros.
Os meus alunos da 5ª série apresentaram dois trabalhos: "Que história é essa? A origem da Roma" e "Menina Bonita do Laço de Fita".
Em parceria com a professora Ana Suely, trabalhamos as disciplinas de Português, Artes e Religião com o projeto "Menina Bonita do Laço de Fita" através de texto e interpretação, vídeos e  debates sobre o tema "Diversidade". Os alunos da 5ª série ilustraram um livrinho da história e os alunos do 3º ano coloriram os desenhos, fazendo assim uma integração entre as turmas.
Vejam algumas fotos:










Parabéns aos alunos Ludimila e Vinícius pela belíssima apresentação!
Agradeço a minha colega Sandra que, com muita dedicação e carinho, confeccionou o teatro de fantoches! Ficou lindo!
Também foi desenvolvido o projeto "Que história é essa?A origem de Roma", onde os alunos apresentaram os principais fatos mais importantes ocorridos durante o período da origem de Roma até sua decadência.
Quando deixam de ser apenas textos, os conteúdos de sala de aula ganham sentido, transformam-se em conhecimento para se tornarem em experiências vivenciadas.




quarta-feira, 5 de outubro de 2011

3º ano - Turno Tarde

Apresentando alguns alunos da minha turma!


Direitos Humanos

Devido a violência que é enfrentada diariamente por todos nós, senti a necessidade de trabalhar com meus alunos de  5ª a 8ª série, na disciplina de Ensino Religioso o tema Direitos Humanos: um apelo à PAZ.
Os alunos assistiram ao vídeo abaixo, debateram e através de registros relatam suas experiências.
 

Desigualdade Social


Na América Latina os problemas sociais como a fome, o analfabetismo e a mortalidade infantil ainda são motivos de preocupação, sendo que a razão fundamental desses problemas é a distribuição desigual das riquezas.
Esse tema foi debatido com os alunos das turmas 70 e 80, nas aulas de Ensino Religioso e Geografia pelas professoras Giane Dornelles e Mariluza Lopes.
Os alunos fizeram relatos, debateram sobre o tema e criam um Rap sobre a Injustiça Social.
Este vídeo com a música "Eu só peço a Deus", foi utilizado para incentivar os alunos ao debate e ilustrar esse tema que é muito importante!

domingo, 2 de outubro de 2011

Educação


A cultura forma sábios; a educação, homens.
Louis Bonald

Se fosse...


"Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música
não começaria com partituras, notas e pautas.
Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria
sobre os instrumentos que fazem a música.
Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria
que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas.
Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas
para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes".
Rubem Alves

Meu filho, você não merece nada

A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada
ELIANE BRUM

Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.

Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes.

Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais?

Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer.

A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece deixando nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão.

Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude.

Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa.

Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir.

Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo funcionando.

O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa.

Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande.

Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito.

Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência.

Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba.

(Eliane Brum escreve às segundas-feiras.)
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI247981-15230,00.html

quarta-feira, 25 de maio de 2011

PEDAÇOS DE MIM

Eu sou feito de
Sonhos interrompidos
detalhes despercebidos
amores mal resolvidos

Sou feito de
Choros sem ter razão
pessoas no coração
atos por impulsão

Sinto falta de
Lugares que não conheci
experiências que não vivi
momentos que já esqueci

Eu sou
Amor e carinho constante
distraída até o bastante
não paro por instante


Tive noites mal dormidas
perdi pessoas muito queridas
cumpri coisas não-prometidas

Muitas vezes eu
Desisti sem mesmo tentar
pensei em fugir,para não enfrentar
sorri para não chorar

Eu sinto pelas
Coisas que não mudei
amizades que não cultivei
aqueles que eu julguei
coisas que eu falei

Todo Jardim

Todo jardim começa com um sonho de amor,

antes que cada árvore seja plantada, antes
que cada lago seja construído eles têm que
existir dentro da alma.

Quem não tem jardim por dentro, não cria
jardim por fora, e nem passeia por ele.

sábado, 16 de abril de 2011

É aprendendo que se ensina

"Professor que estuda motiva seus alunos.É capaz de implementar mudanças no seu meio,autoavaliar de forma crítica e reflexiva o seu trabalho e acompanhar o ritmo....
Os professores devem administar a sua própria formação continua,estudando e participando das manifestações e reflexões pedagógicas...
A formação continuada dos professores ao lado de um projeto político-pedagógico sólido e de uma direção forte são os caminhos para melhorar a educação brasileira...Para Dinéia Hypolitto,mestre em educação pelo programa de pós-graduaçãoem educ. e currículoda PUC-sp,o profissional consciente sabe que sua formação não termina na universidade.Esta lhe aponta caminhos,fornece conceitos e ideias, a matéria-prima de sua especialidade.O resto é por sua conta.Muitos professores,mesmo tendo sido assíduos, estudiosos e brilhantes, tiveram que aprender na prática,estudando,pesquisando,observando,errando muitas vezes,até chegarem ao profissional competente
que são hoje...
Afinal,um professor que estuda motiva seus alunos.É capaz de implementar mudanças no seu meio,autoavaliar de forma crítica e reflexiva o seu trabalho e acompanhar o ritmo acelerado dos estudantes.A formação  continuada deveria ser um processo que não poderia ter um fim,pois ser professor é assumir um compromisso com o conhecimento e a cultura elaborada e isso implica renová-la renovar-se por meio dos diálogos com textos,as pesquisas e com as novas gerações,defende.Ideia reforçada por Paulo Freire,que afirma que:"ninguém nasce educador ou marcado  para ser educador.A gente se faz educador, a gente se forma,como educador,permanentemente, na prática e na reflexão da prática."
                                                                              http://www.editorapositiva.com.br/

Jota Quest

Composição : Rogério Flausino
Vivemos esperando
Dias melhores
Dias de paz, dias a mais
Dias que não deixaremos
Para trás
Oh! Oh! Oh! Oh!...

Vivemos esperando
O dia em que
Seremos melhores
(Melhores! Melhores!)
Melhores no amor
Melhores na dor
Melhores em tudo
Oh! Oh! Oh!...

Vivemos esperando
O dia em que seremos
Para sempre
Vivemos esperando
Oh! Oh! Oh!
Dias melhores prá sempre
Dias melhores prá sempre
(Prá sempre!)...

Vivemos esperando
Dias melhores
(Melhores! Melhores!)
Dias de paz
Dias a mais
Dias que não deixaremos
Para trás
Oh! Oh! Oh!...

Vivemos esperando
O dia em que
Seremos melhores
(Melhores! Melhores!)
Melhores no amor
Melhores na dor
Melhores em tudo
Oh! Oh! Oh!...

Vivemos esperando
O dia em que seremos
Para sempre
Vivemos esperando
Oh! Oh! Oh!...

Dias melhores
Prá sempre...(4x)

Uh! Uh! Uh! Oh! Oh!
Prá sempre!
Sempre! Sempre! Sempre
!...
O talento ou acaso não escolhem, para manisfestar-se, nem dias nem lugares.
José Saramago

Admiração

Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.

Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.

Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.
Rubem Alves

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Descobrindo o mundo..

No ano de 2011, descobri-me uma nova Mariluza. Uma mulher, cheia de sonhos na busca de aprender mais e mais. ¨Boraaa¨ ser feliz, a vida é curta e única!!!!!!!!!!